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Alexandre Nagado

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Você chegou a visitar pessoalmente a videolocadora Golden Fox, no bairro da Liberdade (o primeiro empreendimento de Toshihiko Egashira)?

Sim, fui lá umas duas ou três vezes. Mas não era sócio, pois havia uma locadora similar dentro da distribuidora Casa Ono, no bairro em que eu morava. Meu contato profissional com o Toshi foi na época do licenciamento dos quadrinhos e ele sempre deu uma força com as referências que tinha.
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Procede a informação de que Ultraman Dyna teria vindo para o Brasil e que só não veio porque Tiga fez menos sucesso do que se esperava?

Que eu saiba, o Dyna não chegou a ser comprado, então não "veio" oficialmente. Saiu apenas o especial de cinema em que o Tiga aparece no final. Mas havia planos de se trazer sim o Dyna. Mas a exibição do Tiga na Record foi uma sucessão de erros e equívocos e não pegou a ponto de ter licenciamento. Até me surpreendi quando saiu o DVD do longa The Final Odyssey. Se tivesse ido bem no licenciamento, Dyna e outros teriam vindo, certamente.
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Por que será que tem tanto fã espalhando boatos falsos ou até pronúncias equivocadas pela internet sem se dar ao trabalho de chegar informações?

Falta de informação. Isso é decisivo para que boatos se espalhem. Eu mesmo já acreditei em alguns, mas hoje sou bem mais cuidadoso.
Sobre as pronúncias equivocadas, é normal quando vemos que parcela enorme de quem consome e produz conteúdo não sabe nem ler hiraganá e katakaná, os alfabetos mais básicos. Acabam recorrendo apenas a fontes em inglês, que possuem muitos erros e geralmente não explicam no texto como deve ser a leitura. Muitos também não sabem regras de romanização, então os erros de pronúncia se repetem e se perpetuam. Mas eu já tive conhecimento abaixo do básico e já cometi meus erros. Felizmente, vou sempre tentando aprender mais.
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Se você fosse diretor e roteirista de Kamen Rider (tokusatsu), você adaptaria fielmente ou quase isso... o mangá?? (apesar de cenas de violência e nudez)

Hum, você deve se referir ao Kamen Rider original, não é? Nunca vi nada além das capas e alguns capítulos soltos. A questão da nudez é complicada, porque muita coisa que é desenhada, quando vista em live-action, tende a chamar muito mais a atenção. Talvez até desviasse o foco e tornasse algo voltado para adultos, e essa nunca foi a intenção de Shotaro Ishinomori e muito menos de Toru Hirayama, que conduziu o projeto na TV.

Eu li sua crítica ao tokusatsu no Sushi Pop. Pq você não fez menção honrosa a Kamen Rider Black e outro tokusatsus bem trabalhados ?

Eu poderia ter citado Kamen Rider Black, Metalder, Ultra Seven, Jetman, Ultraman Nexus... Nada disso mudaria a essência do meu texto ou os pontos que eu quis abordar. E eu não critico o tokusatsu em si, até porque eu adoro produções tokusatsu.

Eu me lembro que ano passado, em virtude da acusação de machismo no festival de Angoulême, especialistas em HQ praticamente não citaram a força das japonesas nessa área... (como comparação com as ocidentais)... Pq será?

Há uma grande parte de público e crítica especializada que tratam do mangá como algo à parte, cujas peculiaridades não se aplicam ao resto do mundo.

você aprova linguagem vulgar nos mangás, hqs, filmes etc. ??

Se é material orientado a adultos ou leitores mais maduros, não vejo problema.

Qual sua opinião sobre o Uber ??

Já me perguntaram várias vezes. Não sei, não uso. Moro em cidade pequena, tenho carro e bicicleta. Nem táxi eu uso por aqui.

Quais são seus comics favoritos ?? (fora do eixo DC-Marvel)

Oi. No caso, está se referindo a quadrinhos americanos ou quadrinhos em geral? Dos americanos, gosto de Calvin e Haroldo, Recruta Zero, Disney de Carl Barks, Bone, Love and Rockets... Mas faz tempo que não leio nada sobre eles. De material europeu, gosto muito de Mortadelo & Salaminho, Tintim... E dos brasileiros, os meus favoritos são Laerte, Spacca, Arthur Garcia e Tiburcio.

Leiji Matsumoto foi da turma de Tokiwa-so ? Foi aluno de Tezuka?

Que eu saiba, ele não chegou a morar lá. E na verdade, Tezuka não teve alunos (pois ele não foi professor), mas "discípulos", pessoas que trabalharam com ele e aprenderam muito. O maior de todos foi Shotaro Ishinomori, cuja obra rivalizaria com a de Tezuka. Leiji Matsumoto seguiu um caminho próprio, não tendo tido um mentor específico.

O mercado feminino de HQ é fraco se comparado o Japão. Por que as autoras e consumidoras ocidentais não tentam se espelhar nas japonesas ?

Não tenho a resposta, mas sempre houve proporcionalmente menos mulheres interessadas em quadrinhos (e fazendo também) do que homens no ocidente. Seria muito bom se houvesse mais equilíbrio. Acho que, aos poucos, os números vão se aproximar, pois o público feminino de mangá no Brasil é grande e com isso mais artistas vão aparecer. No campo alternativo, já existem várias autoras publicando regularmente material bastante elogiado.

Existe uma categoria de mangás pros aposentados, donas de casa, pais e mães de família e avós ?

Bom, existem mangás para praticamente toda demografia e segmento da sociedade no Japão. Entretanto, alguns são títulos meio isolados, que não necessariamente vão receber uma categorização.
Lembro ter lido no livro Dreamland Japan sobre um título chamado Yanmama (de Young Mama), voltado às jovens mães. Tem a Juné, de mangá feminino para leitoras adultas. Infelizmente, não sei se esses títulos ainda existem, mas o mercado lá é grande demais. Alguns títulos sobrevivem com menos de 100 mil exemplares mensais, o que é quase nada comparado aos títulos shonen, shojo e josei, que puxam a maior parte do mercado. E sobre esses, pouco ficamos sabendo deste lado do mundo.

Você acha que o Hayao Miyazaki pertence à mesma categoria de autores rabugentos do Alan Moore e Frank Miller?

Sendo sincero, acho sim. Ele tem suas convicções e briga por elas, e também sabe ser rude quando quer demonstrar desagrado. Já ouvi de um ex-assistente de Miyazaki histórias pitorescas de como ele pode ser um perfeito rabugento. Ele, sendo o gênio que é, pode se dar a esse luxo.

Você sabe se o apresentador/empresário Sílvio Santos chegou a manifestar alguma opinião pessoal sobre as séries de anime e Tokusatsu que passaram no SBT?

Não que eu saiba. Só me lembro que, no começo dos anos 1980, o SBT se chamava TVS e exibiu de domingo as animações Marco e Heidi, que tiveram participação do Hayao Miyazaki e Isao Takahata, do Studio Ghibli. O Silvio Santos anunciava os desenhos em seu programa. Daquele jeitão dele, falava que estava passando, que era muito bom, perguntava se os jurados do Show de Calouros conheciam, enfim, ele deu um jeito de promover. De outros casos eu não lembro.
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é verdade que as publicações estrangeiras são poucos vendidas no Japão? (se compararmos com o mangá)

Sempre ouvi dizer que sim, mas nunca vi nada sobre as vendas ou tiragens dessas revistas. Sei que coisas da Marvel, DC, Image e outras já saíram aos montes no Japão. A narrativa cheia de texto e as revistas finas e proporcionalmente muito mais caras dificultam a popularização. Mas há um público cativo que acompanha material ocidental, a ponto da revista Uchusen sempre publicar matérias sobre comics de super-heróis. E existe a Tokyo Comic Con, que leva autores estrangeiros para participar, ao lado de artistas locais.

Ae! Vc põe fé na carreira solo do Aska?

Sim, acho que ele vai conseguir se reerguer. A dupla Chage and Aska começou profissionalmente em 1979. Em 88, o Aska lançou seu primeiro single solo e sempre teve seu trabalho solo em paralelo à carreira com Chage. O Chage já havia lançado um single em parceria com a cantora Yuko Ishikawa em 84 e, em 89, fundou o grupo Multi Max, que se apresentou pela última vez em 1999. Ou seja, ambos têm história própria, além do trabalho em dupla. Ambos são compositores e intérpretes renomados, com vários álbuns solo. Claro que o trabalho da dupla é muito maior do que a soma das partes, com uma grande coleção de hits.
Ouvi algumas das canções novas que ele postou no YouTube e é material de alto nível. Depende mais do público perdoar a conduta dele, o que é difícil em se tratando da mentalidade média do povo japonês.
Eu acho exagerada a reação que houve quando se descobriu que ele usava drogas. O Tetsuya Komuro, outro mestre do J-pop, foi preso por ter aplicado um golpe financeiro em um empresário. Ele foi preso, confessou o crime e depois de solto tentou retomar a carreira. O público o recebeu de braços abertos e ele voltou às paradas de sucesso, seja compondo ou com seus grupos globe e TM Network. Já o Aska passou a ser tratado como um marginal. E eu acho que quem usa drogas está prejudicando apenas a si próprio e é muito mais um sinal de fraqueza e doença do que um ato deliberado para ganhar dinheiro ilícito. Enfim, realidades culturais diferentes.

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Em eventos de anime, é muito mais comum chamarem cantores do que atores, diretores, dublês ou roteiristas. Eu acredito que seja pelo fato do cantor ter uma função bem clara no evento: show ao vivo. Os demais ficariam restritos a palestras traduzidas e sessões de autógrafo. Será que é isso mesmo?

Sinceramente, acredito que sim. As músicas de animê e tokusatsu ficam bastante conhecidas e dão público certo. Isso contribui para o lado festivo desses eventos.
Autores de mangá são bastante ocupados e deve ser difícil trazer algum de renome. Mas eu não organizo eventos, apenas uma vez me envolvi com essa atividade e faz muito tempo. O que eu sei é que eventos custam dinheiro e infraestrutura e é preciso de atrações que levem o maior número possível de pessoas.
Mas realmente, o lado cultural, que ganharia muito com palestras de roteiristas, diretores e designers estrangeiros, é bem mais restrito e eu gostaria que houvesse mais equilíbrio.

Olá, Nagado! Você sabe dizer quem escolhe o cantor ou a banda que vai tocar o(s) tema(s) de um animê ou tokusatsu? E em que momento ocorre essa escolha?

Cada caso é diferente. Há séries nas quais os produtores convidam compositores ou cantores específicos, já pensando na identificação com o público. Como no caso de Ultraman Orb, em que convidaram o guitarrista Takamiy (do The Alfee) para escrever o tema, pois ele já havia escrito várias canções para produções Ultra. E pra cantar chamaram Ichirou Mizuki pra fazer dueto com os cantores da Tsuburaya, a dupla Voyager.
Em outros casos, é primeiro feita uma parceria entre o estúdio de produção e uma gravadora. Aí, é bastante comum que a música não tenha relação nenhuma com a série, podendo até ser uma canção de amor para um desenho violento.

É verdade que o tokusatsu perdeu espaço no conceito de cultura pop japonesa pro ser "infantilizado" e "mal-feito"?? Notei que os fãs de tokusatsu no Brasil envelheceram.

Perdeu espaço no meio do fandom brasileiro, que fique bem claro.
Muitos fãs se acham "maduros" demais para ver tokusatsu, fazendo uma leitura superficial dos programas (monstro de borracha!, maquete de papelão!, etc...).
É aquele problema de auto-afirmação típico de adolescência. Tem os que acham que CDZ é adulto porque mostra sangue jorrando, o que é uma bobagem sem tamanho.
No Japão não tem esse preconceito bobo, não. Tokusatsu é parte fundamental da cultura pop japonesa e isso as vertentes de otaku no Japão nem discutem, apesar de hater preconceituoso existir em qualquer lugar (até lá).
E vale dizer que, pela falta de novas produções na TV, o grande público foi envelhecendo e ficando só com a nostalgia. A parcela que recorre a fansub, que assina Crunchyroll e que acompanha as novidades, é um nicho dentro do nicho. Por isso a maioria dos fãs de tokusatsu fica só curtindo nostalgia e achando tudo que é novo como sendo "sem carisma", "mal feito", "infantil", e etc.

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Qual a série mais "caricata" ?? Batman (Adam West) ou tokusatsus ?

Acho que ambas são caricatas, apesar de reconhecer que o Batman era intencionalmente cômico e caricato (apesar de eu, quando criança, não perceber), enquanto existe muito humor involuntário no tokusatsu, especialmente quando a cena ou é muito mal feita ou a interpretação é muito fora de tom.
Agora, tem muito tokusatsu que não tem nada de caricato, que tem uma pegada séria e que está em outro patamar. Eu, por exemplo, considero que Ultra Seven, Metalder e Kamen Rider Black estão fora da categoria humor. Já Machine Man e Bicrossers, apesar de partes sérias, são mais voltadas ao exagero e caricatura.

Oi, Nagado. Ontem estava conversando com um amigo sobre personagens secundários em tokusatsu, e falamos sobre o Mask X-1. O personagem nunca apareceu nos gibis br de Maskman. Lembro das suas estórias solo do Boomerman. Você chegou a fazer alguma sobre o Mask X-1 que acabou não saindo? Abs

matheus m.
Fala, Mr. Mossman!
Antes de responder, quero registrar que as histórias solo do Boomerman foram escritas pelo Rodrigo de Goes. Eu escrevi foi o encontro de Boomerman com Maskman. Mas então, na época do Studio Velpa/Abril, um monte de ideias ficaram de lado quando a Abril resolveu passar tudo para a produção interna.
Havia ficado decidido entre nós que as HQs de Maskman se passariam antes da série. As três que eu fiz foram nesse sentido. Depois, eu escreveria uma HQ de transição, dando uma recapitulada nos eventos da série e seguindo adiante. Eu ia mandar o Red Mask para o reino subterrâneo ajudar a Miho e o Mask X-1 voltaria à ativa. Mas isso nunca chegou nem a ser colocado no papel.
Eu gostei muito do episódio do Mask X-1 e lamentei o final, no qual ele perde os poderes. Mas ele podia estar mentindo também, o que daria margem para trazer ele de volta nos quadrinhos. Teria sido divertido.

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Metalder foi, possivelmente, o único Metal Hero que fracassou no Japão e no ocidente. Por que vc acha que a série foi tão mal recebida pelo grande público, apesar de ter fãs fervorosos restritos aos pequenos nichos?

Bruno Seidel
Fala, Bruno!
O Metalder realmente foi o Metal Hero com a menor média de audiência dentro da franquia: 8,2%. Sofreu mudança de horário durante a exibição, mas não teve jeito, acabou sendo abreviado para 39 episódios. Teve seis produtores diferentes, sendo alguns ficaram apenas por um tempo. Desde o começo, tentaram fazer algo diferenciado. Mesmo suavizando ao longo da série, incluindo o alívio cômico Satoru e deixando mais movimentado, conseguiram manter a essência. E quando viram que não tinha jeito e seria mesmo cancelado antes do tempo, ainda puderam dar um final digno e coerente. Mas o tom depressivo espantou parte da audiência. Alguns episódios eram pesados, e ser exibido de manhã impedia que o público mais velho pudesse acompanhar. Esse público foi descobrindo o Metalder em reprises, em fitas de vídeo e etc. Quando a série saiu em LD (anterior ao DVD), teve capas belíssimas, o que já indicava que um nicho de público havia descoberto o personagem.
Ainda assim, Metalder teve uma audiência superior a muitas séries consideradas mais populares. A grande chave foi que os brinquedos não venderam bem no Japão, e isso eu ouvia o pessoal na Everest e na Alien comentando. Trouxeram porque acharam uma série muito bonita e que valia a pena tentar promover, mas não conseguiram negociar produtos.
Na época do licenciamento dos quadrinhos, eu cheguei a escrever uma HQ do Metalder, que foi paga mas nunca usada. A Abril não quis usar o personagem. Uma pena.

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É normal que alguns mangakas considerem apenas a versão canônica de suas obras no mangá, desconsiderando as adaptações para anime (caso de DBZ e Saint Seiya)?

Sim, até porque quadrinhos e animação são mídias diferentes. E muitas vezes o autor de mangá nem acompanha o processo de produção. Se a mídia original é o mangá, a tendência é se considerar "oficial" o que está no quadrinho. Mas a versão em animê, uma vez autorizada, também é oficial, apesar de muitas vezes não ser fielmente a visão do autor. Mas há casos e casos.
Em Samurai X, o próprio Nobuhiro Watsuki produziu uma série "não-canônica" que seria uma nova e simplificada versão para a história de Kenshin, baseada no argumento básico do primeiro filme, que nem foi aproveitado. Acabou ficando um "Kenshin light" para quem tomou conhecimento do personagem por causa dos filmes para cinema. O resultado foi a minissérie Rurouni Kenshin - Versão do autor, que foi bastante criticada pelos fãs.

Eeaee, Nagado! O que você acha do ator Yuma Ishigaki, que interpreta o Geki Jumonji (Gavan Type G)? Abraços! Bruno

Bruno Seidel
Fala, Bruno! Olha, eu só vi o Super Hero Taisen com ele. Não assisti ainda o Gavan The Movie ou as outras participações. Não gosto muito dele, pra ser honesto. E as caretas que ele aparece fazendo no trailer de Space Squad são meio constrangedoras. Claro que eu sei que a escola de interpretação japonesa e a ocidental são diferentes, mas para o meu gosto, Yuma Ishigaki não está à altura do papel.
Mas também é uma tarefa inglória ocupar o lugar de Kenji Ohba. Além de ótimo nas cenas de ação, ele se mostrou um bom ator quando foi preciso. O episódio da morte de Voicer (acho que era o penúltimo) foi interpretado com muita sensibilidade e presença de cena. Naquele momento eu vi que o Kenji Ohba era um ótimo ator. O Yuma Ishigaki ainda pode melhorar muito, e eu espero que melhore.
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Você já cantou em cima de um palco, pro público?

Já, eu gostava bastante de cantar, fiz aula de canto com uma excelente cantora de MPB, a Daniella Alcarpe. Lá por volta de 2002, 2003, eu acompanhava o Ricardo Cruz, geralmente fazendo backing vocal e alguns duetos. Depois cantamos em grupo, com amigos. Participei do show de encerramento do AnimeCon 2002, cantei no EuAnimeRPG de Americana (2003), no Anime Center do Rio (2003) e alguns outros. Infelizmente, não tenho registro de nada disso, só algumas fotos. Já fiz parte de coro de igreja, já ensaiei algumas vezes no coral da UNESP, já participei de concursos de karaokê... Enfim, eu gosto de música, tendo estudado e praticado.
Sinto saudades dessa época, era bem divertido. Música pra mim, agora só ouvindo mesmo, mas quando tiver tempo (se é que terei um dia), ainda quero voltar a cantar por diversão.

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Olá, Nagado! Sabe me dizer se esse Cavaleiro da Lua (Moon Knight) da Marvel tem algo a ver com o Gekko Kamen, personagem japonês de 1958 e que é considerado um dos primeiros super-heróis do Japão?

Absolutamente nada a ver. Em comum, só a cor branca e a inspiração na Lua.

Mazinger Z é a música mais famosa do Ichiro Mizuki?

Acredito que sim. Nem tanto por ser uma grande música, mas porque o personagem é bastante icônico e foi um divisor de águas na indústria do animê. Mesmo ele tendo gravado centenas e centenas de temas, o do Mazinger Z é eterno.
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Por que os riders Shin, ZO e J nunca tiveram suas próprias séries?

O Shin Kamen Rider teve seu filme com o subtítulo "Prologue". A ideia era mesmo dar início a uma nova série, mas o personagem não foi recebido muito bem.
Sendo honesto, o filme era arrastado, desnecessariamente violento e depressivo. E sendo adulto (tinha cenas de nudez) acabou não conseguindo gerar brinquedos. Isso foi fatal para a continuidade do projeto.
O ZO, ao contrário, foi bem, mas nunca li nada falando sobre uma série dando continuidade. Ou mesmo um segundo filme. É o mesmo caso do J.
Acho que a Toei planejava fazer filmes anualmente apenas para lançar novos Riders e ver se algum vingava. Desconfio que o J não tenha ido muito bem, pois no ano seguinte resolveram tentar outra coisa, no caso o filme do Hakaider. Que era sombrio, violento, depressivo e também espantou a criançada. Iria demorar um pouco mesmo para acertar o tom, coisa que só fariam com o Kuuga, em 2000.

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Tiga, Dyna e Gaia pertencem ao mesmo universo? No filme que reúne os três heróis (A Batalha no Hyperespaço) dá a entender que não, mas em todos os especiais (como o do Ginga S) os três são tratados como se fossem.

O Tiga e o Dyna fazem parte de um mesmo universo e as ligações cronológicas são bem claras. O universo do Gaia e seu parceiro Agul é outro mesmo.
No entanto, por questões de marketing, a Tsuburaya Pro sempre tratou eles como sendo os primeiros "Heisei Ultraman", ou os primeiros Ultras da Era Heisei (que começou em 1989 e está perto de terminar, com a renúncia do Imperador Akihito).
É por essa razão que Tiga, Dyna e Gaia são tão associados e os produtores sempre dão um jeito deles aparecerem juntos. Eles representam o renascimento da Tsuburaya e as três séries são tratadas como uma trilogia, mesmo Gaia sendo de uma dimensão paralela à de Tiga e Dyna.
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Na versão original do mangá/anime do Captain Tsubasa (que passou na Manchete como Super Campeões), o personagem principal chega a jogar pelo São Paulo FC em sua passagem pelo Brasil. Você sabe o pq do São Paulo, sendo que times como o Flamengo (do Zico) e Santos são bem mais populares no Japão?

Hum, eu não me interesso nem por futebol e nem por Super Campeões... Mas me parece que a série que passou no Brasil não foi a original, foi a "Captain Tsubasa World Youth", e que é conhecida em vários países como "Captain Tsubasa J". Há referências que indicam que a série J na verdade contém partes da série original e partes da World Youth. Como não vi, não sei dizer se foi isso mesmo ou se a série reconta fatos da original e vai além. Como disse, não manjo de Super Campeões...
Mas pesquisando, vi que essa série Captain Tsubasa - World Youth é de 1994, e aí caiu a ficha. A presença do tricolor deve ter sido influenciada pelas conquistas do São Paulo em solo japonês, no caso os títulos mundiais de 1992 e 93. E, claro, o autor acompanha futebol e pode ser um simpatizante ou torcedor do São Paulo.

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Você tem contato com o pessoal da banda Katokutai?

Infelizmente, não. Eu até escrevi duas vezes pra eles, em inglês, mas nunca me responderam. Eu sigo o perfil da banda no Twitter e vi que eles também me seguem, mas é só.

Nagado! Você pensa em, um dia, lançar sua autobiografia?

Não, nunca pensei nisso. Até porque eu sou muito reservado, nem perfil no Facebook eu tenho. Agora, eu tenho MUITA história pra contar acumulada em muitos anos de vida profissional. Já contei algumas coisas no blog e espero compartilhar outras mais ainda.

Olá, Nagado! Vc já tinha visto essa cena?? https://www.youtube.com/watch?v=4Fk0LZa1AI4 Se sim, sabe de onde saiu isso?

Bruno Seidel
Fala, Bruno!
Essa cena rápida e muito simpática foi incluída numa compilação da série lançada em 1993. O legal é que lá eles revelam o nome do filho de Ryu e Kaori: Gai, uma homenagem ao amigo morto. Foi muito legal, assim como a sequência de imagens que acompanha a canção "Kokoro wa tamagô", do Kageyama. É um dos meus temas de Super Sentai favoritos.

Você sabe que fim levou o cantor Masato Shimon (Kamen Rider, Hokuto no Ken, Gingaman)?

Masato Shimon é um dos mais importantes cantores de anime songs de todos os tempos, mas atualmente parece que está aposentado. Pouca gente menciona isso quando fala dele, mas o cara lançou um single que foi recordista de vendas em 1975.
Foi a canção "Oyoge! Taiyaki-kun", que vendeu mais de 4,5 milhões de cópias. Pena que ele não ficou rico com ela, pois a gravadora havia feito um acordo de pagar apenas um cachê (bem modesto), sem direito à participação nas vendas (como ocorre hoje) e ele aceitou. A canção original foi relançada em 2008 e aí espero que tenha vendido bem e ele tenha sido bem recompensado.
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Talvez ele não esteja bem de saúde ou tenha se desiludido com a carreira, pois artistas dessa idade ou mais velhos continuam em plena atividade. Hum... acho que uma hora preciso escrever sobre ele no Sushi POP... Vamos ver.

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Qual fusão de kaijus você gostaria de ver em Ultraman Geed?

Ah, essa é a parte que menos me interessa. Estou um pouco cansado desse recurso de fusões de monstros e heróis. Em todo caso, se eu fosse apostar em uma combinação medonha, acho que eu pegaria o Gatanzoah (monstro final do Tiga) e juntaria com o Magata no Orochi (final do Orb). Acho que esse daria trabalho.

O que, de fato, aconteceu com o ator Taiyo Sugiura na época em que Ultraman Cosmos ainda estava sendo produzido? Ele chegou mesmo a ser preso? Essa história chegou a ser resolvida ou ainda atormenta a carreira do ator?

Ele chegou mesmo a ser preso por um curto período. A acusação, feita sem provas, é a de que ele teria agredido um rapaz para extorquir dinheiro. A história toda foi muito estranha e a Tsuburaya reagiu mal ao ocorrido, eliminando a imagem dele dos episódios finais da série. Depois ele foi solto por falta de provas e retomou a carreira. E tem sido presença constante nas produções Ultra, incluindo a recente série Ultraman Orb The Origin Saga.

você sabia que Tezuka conheceu pessoalmente Disney nos EUA ??

Sim, não chega a ser uma informação tão obscura. Foi na Feira Mundial de Nova York, em 1964. Consta que Disney teria elogiado Tezuka pelo Astro Boy, mas não sei direito como foi esse encontro. Parece que foi algo meio rápido.

Você já viu o Stan Lee fazer comentários sobre super-heróis japoneses? Tenho curiosidade em saber o que ele pensa sobre as produções orientais.

Bom, o Stan Lee é muito simpático e polido. Mesmo que tenha críticas, dificilmente falaria disso em público.
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Muita gente fala mal da série "Mangaverse", da Marvel Comics. Você chegou a acompanhar essa série?

Não, nada. Mas eu tenho curiosidade de ver alguma coisa do Adam Warren e do Ben Dunn, que conhecem mangá e cultura pop japonesa. Mas na época, nada me chamou a atenção.

Você gosta dos filmes do Quentin Tarantino?

Nunca vi nenhum inteiro e não é por não gostar. Não acompanho muito cinema, tenho dificuldade em separar tempo pra ver longas. Desde que minha primeira filha nasceu (tenho duas), quase não consigo mais ver filmes longos. Aliás, a quantidade de filmes que "todo mundo viu menos eu" é bastante extensa, mas não que eu me orgulhe disso.

Você chegou a assistir a essa série dos Kamen Riders Amazons feita em parceria com a Amazon?

Não, apenas alguns clipes. Como não gosto de violência exagerada e cenas "gore", dificilmente vou parar pra assistir, mesmo que tenha a oportunidade. Meu tempo é muito escasso e acabo escolhendo muito o que vou tentar acompanhar.

Uma vez você publicou no seu blog um vídeo de uma entrevista de um diretor de efeitos especiais da Tsuburaya falando sobre seu trabalho na trilogia de Ultraman Zero. Tentei achar o vídeo, mas não lembro do nome do cara. Será que você sabe de quem estou falando?

Hum, acho que você se refere à entrevista do Toshio Miike, que dirigiu os efeitos especiais de Ultraman Saga. A interessante e esclarecedora entrevista dele ao SciFi Japan você pode encontrar aqui:
http://nagado.blogspot.com.br/2013/03/diretor-japones-fala-sobre-efeitos.html
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Foi ideia do produtor Tomoyuki Tanaka chamar Eiji Tsuburaya e Ishiro Honda para a produção dos primeiros filmes de Godzilla? Aliás, seria correto dizer que esse "trio lendário" foi um dos maiores "dream teams" do Tokusatsu?

Não sei como o trio foi reunido, preciso pesquisar. Mas geralmente, cabe ao produtor reunir e organizar as equipes criativas. Então, provavelmente deve ter sido ele mesmo. E com o enorme êxito que Tanaka, Honda e Tsuburaya conseguiram, eram chamados de "Golden Trio" da Toho Eiga. E não apenas filmes de kaiju. Teve também o Latitude Zero, com o Cesar Homero no elenco (o Coringa do Batman de 1966). Até aparecia um monstro gigante numa parte, mas era basicamente um filme de ficção científica. Esse passou na Record e eu vi quando criança, nos anos 70.

Existem mangás nos idiomas aino, ryukyu, okinawa...?

Não que eu saiba. Se existir, é material tipo "dôjinshi", que é um fanzine ou revista independente, sem vínculo com empresas editoriais. Já dialetos aparecem sem problema.

Hey, Nagado-san! Você por acaso utiliza algum software de edição de imagens (Photoshop, Illustrator, InDesign...) ?? Valeu! Juan R.

Olá, Juan! Eu uso dois softwares. Para a arte-final (traço preto de contorno), diagramação e balões (quando é HQ) eu uso o Manga Studio. Para colorização, letreiramento e edição de efeitos nas imagens, aí prefiro o Photoshop. De hardware, uso sempre pen tablet.

Blue Fighter acabou?

Sim, há muito tempo. Pouca gente viu, mas em 2000 eu publiquei uma minissérie de 3 partes (15 páginas cada) divididas nas edições 2 e 3 da revista Mangá X, da Editora Escala. Foi a última história, que fechou as pontas soltas da série original. Não tenho planos de retomar o personagem.

Quem você gostaria que tocasse os temas de abertura e de encerramento do Ultraman Geed?

THE ALFEE. Uma de minhas bandas favoritas e tem profunda ligação com o Universo Ultra. Além dos temas que tocaram em Ultraman Retsuden, a "Final Wars" e "Eiyuu no Utá", o guitarrista Takamizawa também compôs vários outros temas, incluindo a abertura do Ultraman Orb ("Orb no Inori"), do Ginga ("Legend of Galaxy ~ Ginga no Hasha") e o encerramento do Dyna ("Kimi dake wo mamoritai").
Mas eu também gosto muito do trabalho da Voyager, que tem cantado (e eventualmente escrito) temas de Ultras como a banda oficial da Tsuburaya. Um dueto ALFEE e Voyager poderia ser muito legal.
Agora, a Katokutai merece a chance de criar seu próprio tema oficial. Eu daria o encerramento do Geed para eles. Mas se bobear, daria até a abertura, visto que os outros grupos citados já fincaram seus nomes no Universo Ultra.

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Existe algum evento japonês similar a San Diego Comic Con?

Não exatamente. A SDCC há muito tempo deixou de ser um evento de quadrinhos por si só. Hoje é muito mais uma vitrine onde os grandes estúdios de cinema e TV anunciam suas produções com super-heróis, ficção científica e fantasia. Esse é o grande atrativo.
No Japão há vários eventos temáticos, e destaco o Comiket, que é o maior evento de quadrinhos do mundo em termos de público. E são "dôjinshi" (fanzines e publicações alternativas) que movimentam esse evento, que acontece duas vezes por ano em Tokyo e movimenta cerca de 500.00 pessoas.
Falando em Tokyo, existe lá também a Tokyo Comic Con, que costuma receber convidados internacionais. A próxima edição será realizada em dezembro.
http://tokyocomiccon.jp

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