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Alexandre Nagado

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Quais são as patrulhas das séries Ultras que mais marcaram?

Sinceramente, não saberia dizer. Nunca cheguei a ver nenhum tipo de pesquisa séria com esse tema. O que eu arrisco dizer, pelo número de referências, é que foram a Patrulha Científica e o Esquadrão Ultra as equipes que mais marcaram época. E eu gostava muito do MAT (G.A.M., no Brasil).
Me parece que as equipes GUTS (Ultraman Tiga) e Crew GUYS (Mebius) foram bem populares, mas é apenas especulação. Mas eu gostaria de ver um dia alguma pesquisa feita com o público japonês enfocando essas equipes.

PQ os efeitos especiais de Cybercops eram tão toscos (mais até do que o de produções mais velhas)? E aquela história de "Unidade Venus" era mesmo verdade? Abraços! Juan

Apesar de ter sido produzido pela poderosa Toho (de Godzilla), Cybercop foi uma série que recebeu pouco orçamento. Mas sua equipe criativa teve boa liberdade de trabalho e por isso a série saiu bastante divertida e movimentada.
Sobre a Unidade Vênus, ela constava em fichas de personagem da Toho e seria a armadura de Tomoko. Mas a série durou pouco e não houve verba e nem tempo para desenvolver essa unidade.
Para saber mais, indico uma matéria postada em meu blog, o Sushi POP:
http://nagado.blogspot.com.br/2014/11/cybercop-os-policiais-do-futuro.html

O anime e manga são populares na Ásia da mesma forma que no ocidente ?

Nunca fiz uma pesquisa sobre isso. Mas sei que a estética japonesa exerce forte influência em vários países da Ásia, mais ou menos como os EUA no ocidente, com exceção dos países muçulmanos.

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Como foi fazer o Mangá Tropical em 2003? Foi você quem escolheu os quadrinistas participantes?

O álbum Mangá Tropical (Ed. Via Lettera) eu considero uma das melhores coisas que eu fiz nos quadrinhos. Sim, eu escolhi todos os participantes, menos um, que eu não conhecia e a Elza Keiko indicou pra desenhar o roteiro dela. Era o EdH Müller, que eu adorei o traço e ele até acabou fazendo a capa. Alguns eu convidei por telefone e outros, por e-mail, mas com todos eu tive contato pessoal. Foram eles: Marcelo Cassaro, Erica Awano, Fabio Yabu, Daniel HDR, Elza Keiko, EdH Müller, Arthur Garcia, Denise Akemi, Rodrigo de Goes e eu. O letrista Alexandre Silva, o arte-finalista Silvio Spotti e o colorista Salvatore Aiala foram os convidados especiais. E a Profa. Doutora Sonia Luyten nos brindou com o prefácio da obra.
Foi bastante desafiador fazer uma HQ para entrar no mesmo álbum que aquelas feras todas, e fiz o meu melhor. Todos se dedicaram e o resultado foi muito profissional, com uma boa repercussão. Houve até um convite da Via Lettera através do então editor Jotapê para que fizéssemos um volume 2, mas eu achei que seria complicado reunir o mesmo pessoal novamente. Royalties de um trabalho dividido entre tantos autores paga muito pouco e todos estavam muito atarefados com suas rotinas profissionais. Por isso ficou sendo uma edição única.
Ao longo do tempo, muita gente já me perguntou se foi muito difícil reunir tanta gente renomada pra um único álbum. O que me orgulha é que essa foi a parte mais fácil do trabalho.

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Você não acha incrível o fato do Japão ser força de entretenimento como os EUA? É difícil rivalizar com os USA nessa área.

O grande diferencial do Japão foi ter sempre buscado fomentar a produção local, criando produtos com maior identificação com seu público local. Os empresários perceberam que poderiam faturar mais e criar mais fidelidade do público se houvesse maior identificação.
No Brasil, os pioneiros do mercado de quadrinhos, como a EBAL, traziam os grandes clássicos das HQs americanas, mas não pensavam em incentivar igualmente a produção local.
Era - e é - muito mais barato e vantajoso trazer produtos prontos para apenas traduzir do que começar algo do zero. O Japão soube buscar essa regionalização de produção de cultura de massa e os resultados vemos hoje.

Por que a maioria dos mangás de Shotaro são desconhecidos ? Sei que eles criou centenas !

Realmente, é estranho que ele seja pouco conhecido por seus mangás no ocidente. Não tenho a menor ideia da resposta.
Geralmente o pessoal associa ele como o cara que criou Kamen Rider e Super Sentai. Esses na verdade foram projetos em parceria com a Toei, surgidos a partir de diálogos criativos com o produtor Toru Hirayama. O material mais pessoal dele não é conhecido no ocidente, com exceção do Cyborg 009. Tomara que alguma editora ainda lance algo do Ishinomori por aqui.

Você gosta de Cyborg 009?

Eu conheço a série mais por ler sobre. Vi alguns episódios do remake que passou no Cartoon Network, mas é só. Um dia eu quero acompanhar bem alguma fase ou ver um dos longas. Meu amigo Arthur Garcia é grande fã da série clássica e já me falou muito sobre os personagens. Só por ser de Shotaro Ishinomori, já acho que vale uma conferida.

Qual o vilão mais foda que você já viu?

Hum, deixa ver... Acho que não tem um específico, então vai uma lista:
- Barão Ricks (Zillion)
- Desslock (Patrulha Estelar) - E quando ele virou aliado dos heróis, continuou f...!
- Kaura (Flashman)
- Shadow Moon (Kamen Rider Black) - Mas ignoro as versões posteriores.
E entre personagens ocidentais, tem:
- Exterminador (Novos Titãs)
- Thanos (Universo Marvel Comics)
- Darkseid (Univ. DC Comics)
Deve ter outros, mas esses são os que eu lembrei de imediato.

Você gosta das hqs de baraldi ?

Sim, conheço o material do Marcio Baraldi há muito tempo. Tenho alguns de seus álbuns, como "Roko Loko & Adrina Lina" e "Vapt Vupt", entre outros. Cheguei até a escrever o posfácio de um deles, com muita honra.
Conheço o Baraldi pessoalmente há algum tempo também e posso dizer que ele é um cara divertido e com um grande coração. E, como eu escrevi uma vez, ele é um cartum ambulante. Grande figura!

Voce lê chiclete com banana de angeli?

Eu lia, mas atualmente não acompanho o trabalho do Angeli. Mas nos anos 80, eu devorava quase tudo que saía. Comprava a Chiclete com Banana, Geraldão, Circo, Níquel Náusea... Mas a minha favorita era Piratas do Tietê, do Laerte. Foi uma época muito produtiva para o quadrinho nacional e os quadrinhos em geral gozavam de muito prestígio. Era fascinante entrar numa banca e ver tantos lançamentos.

Você assistia Locomotion ?? Tinha cada anime !

Não assisti. Naquela época, em casa nós assinávamos uma operadora de TV a cabo que não tinha a Locomotion entre seus canais. Também não fazia muita questão, pois era uma fase em que eu estava meio desinteressado do assunto.

Por que os comics ficaram basicamente associados a DC e Marvel ?? Existem bons comics fora deste eixo.

É a força do poder econômico, aliado a uma presença maciça na mídia, com os filmes de Hollywood, os games, brinquedos, desenhos animados na TV... É muito difícil se destacar no meio de tanta força. E os heróis tradicionais da Marvel e DC vendem bem também porque pagam alguns dos melhores profissionais da indústria de entretenimento, que sabem atingir grandes públicos.
Mas realmente há muita coisa bacana nos quadrinhos americanos fora desse eixo Marvel/DC. Love and Rockets, Concrete, Bone e alguns outros já saíram por aqui, mas o alcance deles é bem mais restrito do que o dos gigantes da mídia.

Por que será que mangás de ninja, yakuza e baseball não são famosos ?? são 3 temas importantes no Japão!

Baseball é um jogo cujas regras e dinâmica não desconhecidos do público brasileiro em geral. É um jogo que nunca pegou por aqui e isso certamente dificulta o entendimento de uma história centrada nele.
O tema yakuzá já apareceu em Crying Freeman, mangá bastante famoso no Brasil no início dos anos 1990. A Conrad tentou lançar também Sanctuary, com temática yakuzá e não conseguiu completar. Desconheço o motivo. Aliás, vai ser muito difícil eu responder porque tal coisa faz ou não faz sucesso aqui (e vi outras perguntas parecidas). Basicamente, ou se gosta ou não se gosta. Eu não sou um cara indicado para analisar mercado. Analiso processos criativos, não tanto mercadológicos.
E sobre ninjas... Bom, o Naruto não conta? Um dos mangás mais famosos no Brasil é exatamente sobre ninjas.

Sonia Luyten disse no livro dela que os chineses produzem manhua. Por que será que o manhua não conseguiu se destacar ainda ? (manhua também é produzido em Taiwan)

Sou ignorante em manhua. Arrisco dizer que parte disso se deve à censura existente na China, mas isso não explica tudo. Em termos de divulgação no Brasil, é por causa da colônia japonesa ser muito grande e antiga por aqui, o que facilitou muitas importações de títulos e troca de experiências. E os animês estão presentes aqui desde o final dos anos 60, fazendo o traço japonês ficar mais conhecido.
Com a expansão de negócios chineses em todo o mundo, esse panorama pode mudar com o tempo.

Por que será que o mercado de HQs (feito por mulheres pra mulheres) em outros países não tem a força do Japão ?

Realmente, não saberia dizer. Nos EUA, houve algumas tentativas e até o "Rei" Jack Kirby chegou a produzir histórias de romance para o público feminino. Mas nunca deu muito certo. Talvez nunca tenham dado o devido espaço para autoras mostrarem o que outras mulheres gostariam de ler.
Atualmente nos quadrinhos de super-heróis, o discurso feminista tem ganho muita força, atraindo leitoras para uma área que sempre foi predominantemente masculina. Mas HQ especificamente por mulheres e para mulheres, acho que só tem força mesmo no Japão ou em países onde o mangá tem grande presença no mercado editorial.

Você cpnhece algum texto que aborde a influência dos filmes de kung fu nos mangá e animes ?

Não que eu me lembre. O cinema de Hong Kong influenciou muito o Japão e Jackie Chan é uma grande celebridade por lá. Assim não é de se estranhar que o kung fu se faça presente na cultura pop japonesa.

O Japão hoje é o unico país que tem forte mercado de HQs feito por mulheres pra mulheres. Qual o segredo deste incrivel feito feminino ?

Os editores de mangá no Japão buscaram segmentação de público desde o começo, para potencializar os lucros. Revistas com quadrinhos e contos para meninas já existiam no começo do século XX. A explosão do moderno mangá no pós-guerra, graças ao trabalho de Osamu Tezuka, também impulsionou o mangá shojo.
Nos anos 1950, Ribbon no Kishi (A Princesa e o Cavaleiro) de Tezuka, foi um fenômeno de vendas e deu muita força ao shojo mangá. Leiji Matsumoto (de Cap. Harlock e Patrulha Estelar) também fez mangá feminino em início de carreira, a exemplo de outros autores. As primeiras profissionais de destaque eram exatamente leitoras que tinham habilidades artísticas e queriam contar suas próprias histórias. Foi a identificação do público (da qual as próprias artistas faziam parte) que fez com que cada vez mais as mulheres fincassem o pé nesse mercado de trabalho. E assim é até hoje.
E falando em shojo mangá, não dá pra deixar de falar na revista Nakayoshi, que completou 60 anos em 2015. Na ocasião, ganhou post no blog Sushi POP. Confira:
http://nagado.blogspot.com.br/2015/11/60-anos-Nakayoshi.html

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Você crê que o anime é idolatrado no Brasil e outros países ocidentais por ser algo "exótico" ?

Acredito que não. Veja, a popularidade do animê em seu próprio país é muito superior à que existe no Brasil. Lá são dezenas e dezenas de produções inéditas em canal aberto, muitos títulos no cinema, um mercado gigante de DVDs e Blu-rays, fora a internet.
Acontece que os japoneses prezam muito a arte de contar bem uma história. A narrativa visual, a busca por criar enredos, situações e personagens que façam o público "entrar" na história, tudo isso contribui para que os desenhos animados japoneses tenham uma posição de destaque no mercado mundial de animação.
E na verdade, não dá pra falar de animê como se fosse algo padronizado. Não é, há muitos tipos de história, para muitos tipos de público. Tem Cavaleiros do Zodíaco, mas também tem os títulos do Studio Ghibli, tem o material do Makoto Shinkai, do Katsuhiro Otomo... São muitos criadores, muitos estilos.
Assim como no mangá, eu digo que, se uma pessoa diz que não gosta ou não consegue assistir animê, é porque não achou um título cuja história lhe despertasse interesse.

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Perguntaram sobre animes, então eu pergunto sobre mangás: tem algum favorito? Se sim, por quais motivos?

Meu mangá favorito é Maison Ikkoku, da Rumiko Takahashi. É uma comédia romântica sem elementos sobrenaturais ou fantasiosos, bem "slice of life" mesmo. Li a versão em inglês da VIZ Comics. É uma história divertida e com momentos tocantes.
Acho difícil que saia por aqui, mas considero a melhor série da autora. O roteiro é impecável, com situações criativas e personagens cativantes.
Também gosto muito de Dr. Slump, do Akira Toriyama, que felizmente vai sair pela Panini. Esse é comédia do início ao fim.

Qual tema inédito você gostaria de ver numa série Super Sentai?

Bruno Seidel
Não sei... Dá a impressão que as ideias acabaram lá na Toei, visto que vários temas já se repetiram.
Sei lá, talvez raças de cachorro, origamis, bolinhas de gude, tipos de doce, móveis, legumes... Aliás, depois que eu vi o tema "frutas" ser usado em Kamen Rider Gaim e funcionar, nada mais me surpreende. :-P

É verdade que para ser uma cantora de sucesso no Japão um rostinho bonito vale mais do que uma bela voz?

A resposta é "sim" e "não". O Japão tem um vasto mercado musical, o 2o maior do mundo e há espaço para vários estilos. Tem pop, rock, jazz, bossa-nova, reggae, soul music, convivendo com sons mais locais, como enka e folk. E nesse mercado enorme, há o mundo das idols, que são belas jovens de trabalho multimídia.
São ao mesmo tempo cantoras, atrizes, dubladoras, modelos. São agenciadas com mão de ferro por produtoras que governam suas vidas e lhes oferecem fama e dinheiro para trabalhar onde for possível. Pra uma idol, ter boa aparência, em uma mistura de beleza e simpatia, ´é obrigatório. E nisso, especialmente em grupos idol, é comum que haja integrantes que cantam mal, que precisam de software autotune pra afinar e que não cantam ao vivo.
O grupo Kamen Rider Girls, que a gravadora Avex montou pra trilhas sonoras de Kamen Rider, é um exemplo. No começo, era muito fácil notar o uso de softwares de afinação de voz. Havia trechos de voz metálica nas músicas. Hoje isso melhorou, o que significa que elas têm treinado duro pra cantar melhor ou os softwares estão melhores.
No mainstream dos grupos idol, tem muita cantora de voz limitada e sofrível, mas se procurar bem, encontrará grandes cantoras e compositores no mercado japonês. Cito a chay (com minúscula mesmo), que além de top model, é compositora e instrumentista de primeira linha. Ou a Yuko Suzuhana, da Wagakki Band, com seu vozeirão poderoso. E ambas são belíssimas, além da musicalidade forte e autoral.

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O que falta nas produções recentes da Toei (Super Sentais e Kamen Riders) que te faz sentir saudade das séries dos anos 80/90?

Eu não tenho acompanhado as produções da Toei. Então, não saberia dizer exatamente do quê sinto falta. Tenho receio de ficar me apegando ao passado. Muda a moda, mudam os biotipos mais populares, mas não sei se mudou mesmo tanta coisa. Algumas coisas ficaram mais elaboradas e rápidas para atrair o público atual.
Tem muita coisa ruim (pra mim) dos anos 80 que, acima de tudo, fixou lugar na memória afetiva de muita gente e isso tem que ser respeitado. Mas não procuro misturar nostalgia com padrão de qualidade.
Nostalgia cria algumas armadilhas mentais, fazendo se imaginar que os atores antigos tinham mais "carisma", que as séries antigas eram mais "sérias" e por aí vai. Eu evito um pouco isso. Procuro reconhecer boas atuações, boas direções e boas histórias em qualquer produção que eu assista. Conheço gente que já rotula uma série de horrível só porque achou o visual berrante para seu gosto, ou que achou o ator com muita cara de garotinho, mas nunca parou pra assistir um episódio. Isso eu evito fazer.

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Tenho uma curiosidade: por que você nunca mais publicou nada do Blue Fighter?

Blue Fighter... Pois é... Esse foi um personagem que eu fiz meio na molecagem quando tive um espaço de publicação na Escala, em 1995, na revista Master Comics, que eu produzi com vários autores. Foi bem calcado em Kamen Rider e era o que eu queria fazer. Mas o que era derivado e inspirado, muita gente recebeu como fanfic ou plágio.
Em 1998, as HQs curtas da Escala viraram um enredo maior, pela Editora Trama e virou minissérie em 3 partes, com desenhos de Arthur Garcia e arte-final de Silvio Spotti. Foi um material que eu gostei e vendeu alguns milhares de exemplares. Nada significativo, mas hoje seria considerada uma boa venda.
Em 2000, pouca gente soube, mas escrevi e desenhei uma outra minissérie do Blue Fighter pra Escala, na revista Mangá X. Foram 3 episódios de 15 páginas, sendo que foram distribuídos nas duas edições que a revista teve. E considerei encerrado o trabalho. Vira e mexe, aparece alguém que leu e gostou, mas no geral a recepção foi negativa. Então, nunca me preocupei em pensar em novas histórias. Um dia, quem sabe, mas não imagino isso acontecendo.

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Quais qualidades você mais admira numa pessoa?

Honestidade, empatia, humildade, senso de humor, senso crítico, educação e cultura. Mais ou menos nessa ordem.

Quais são seus temas (aberturas) de Super Sentai preferidos?

Os três que mais gosto são todos cantados pelo Hironobu Kageyama: Changeman, Maskman e Jetman. Também gosto muito dos temas de Liveman, cantado pelo Daisuke Shima (o Red Falcon), Turboranger, cantado pelo Kenta Sato (o Red Turbo) e de Dairanger, pelo New Jack Takurou. Esses são os meus favoritos desde sempre.

Qual Ultraman tem o visual mais maneiro, na sua opinião?

Essa é fácil! O cinquentão ULTRASEVEN ainda tem, de longe, o design mais elegante de toda a franquia. A Tsuburaya Pro. aprimorou o acabamento, mas o design dos anos 60 ainda é absurdamente bonito e funciona até hoje.
Outros que gosto muito do design são o Ultraman Leo, Ultraman Dyna, Zero e X. O Tiga é um dos meus Ultras favoritos, tanto o herói quanto a série de TV, mas o design não me cativou tanto na época. Passei a gostar conforme fui acompanhando e gostando da série.

Vc acompanha futebol?

Não, nada. Antigamente, até acompanhava alguns campeonatos, alguns programas esportivos (como Estádio 97, Mesa Redonda...) e estava por dentro. De uns 10 anos pra cá, nem Copa do Mundo eu assisto. Eu era torcedor do São Paulo e acabava acompanhando o Santos também, por ter pai e um irmão torcedores roxos. Hoje, nada disso faz parte dos meus interesses.

Você sabe tocar algum instrumento musical?

Não, mas estudei canto por alguns anos e tenho noção de leitura musical (partitura). Música é um hobby pra mim e cheguei a cantar em eventos de animê, muitos anos atrás, ao lado do Ricardo Cruz. Esse sim é um talento e virou profissional com grande mérito.

Vc usa óculos?

Atualmente, uso óculos para leitura e para dirigir. Evito usar óculos onde moro, pois o calor aqui passa dos 35 graus facilmente. Mas usei óculos dos 7 aos 32 anos, quando fiz cirurgia de correção da miopia. Depois dos 40 (tenho 45), voltei a usar óculos, mas de pouco grau e não uso direto.

Quais lugares do mundo você mais gostaria de conhecer?

O lugar que eu mais queria conhecer era o Japão e já fui para lá em 2008. No entanto, faltou ir para Okinawa, a terra de meus avós. Eu ainda pretendo um dia voltar ao Japão e conhecer Okinawa, conferir de perto suas praias e paisagens. Também tenho vontade de ir até Portugal e Inglaterra algum dia.

Se uma celebridade brasileira fosse convidada para fazer uma participação num filme de tokusatsu: - quem você acha que seria? - quem você gostaria que fosse?

Olha, eu sou um cara absolutamente alienado desse mundo de celebridades. Não leio, não acompanho, não assisto. Pelo modismo, desconfio que, se fosse rolar algo assim, seria algum YouTuber descolado e com milhões de seguidores.
Agora, se fosse para escolher pessoalmente, eu chamaria o cantor Supla. É sério! Ele daria um ótimo herói coadjuvante ou mesmo monstro da semana. Gostava dele nos anos 80 com a banda Tóquio e acho ele uma figuraça! E com certeza o cara iria topar. Seria uma diversão só. :-P

Quais qualidades você acredita serem necessárias para ter uma carreira de sucesso?

Vontade de aprender, ética, adaptabilidade e perseverança. E um pouco de sorte, claro.

Quais seriam as duas coisas que você levaria para uma ilha deserta?

Um MP3 player entupido de músicas e um e-reader entupido de revistas, livros e quadrinhos. Viva a tecnologia!

Qual é a melhor comida para uma sexta-feira à noite?

Pizza. Pode ser marguerita, portuguesa, tomate seco ou calabresa. E com uma boa cerveja.

Qual seu personagem favorito em Street Fighter?

Bom, eu não jogo games há muitos anos. Na época do SF II e Super SF II, até que joguei várias vezes, geralmente com meus irmãos. Minha ligação afetiva com Street Fighter existe devido ao meu trabalho como roteirista da revista em quadrinhos oficial brasileira, entre 1993 e 95, fora as revistas oficiais que produzi.
Assisti ao SF II Movie umas 5 vezes, de tão divertido que achei. E a série SF II-V foi uma das mais divertidas dos anos 90.
Isso me levou a conhecer bem os personagens, mas acho difícil eleger um favorito. Guile e Chun-Li estão sempre na frente, seguidos de Ken, Ryu, Fei Long e Honda. Acho que são esses.
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Você tem pena do cantor Aska depois de tudo que aconteceu nos últimos anos?

Eu não diria pena, pois ele sabia das consequências de seus atos, pois é um cidadão japonês. Mas saber de seu consumo ostensivo de drogas e também que ele colecionava amantes fez ver que a imagem que ele projetava em entrevistas em nada correspondia à realidade. Ele vivia uma mentira pública. Ele é um ser humano como qualquer outro, e deve arcar com seus atos como qualquer outro.
O que eu lamento é que isso tenha, no Japão, praticamente apagado uma das mais impressionantes carreiras do mundo da música japonesa. Além disso, Aska é um dos meus cantores favoritos de todos os tempos, ao lado do Paul McCartney. Por mais que separemos o pessoal do profissional, é claro que isso tudo me chateou e torço para que ele se recupere de verdade e volte a criar boa música. De preferência novamente ao lado do igualmente genial Chage.
Sinceramente, acho difícil que ele retome a carreira, pois o público e a mídia no Japão são impiedosos e não perdoam facilmente falhas humanas em seus ídolos. O futuro dirá.

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Qual celebridade você gostaria de conhecer?

Sei lá, tanta gente... Acho que o diretor de efeitos especiais Eiji Tsuburaya e os mangá-kás Shotaro Ishinomori e Osamu Tezuka. Mas como todos esses que citei já são falecidos, não tenho pressa alguma de encontrar com eles no além. :-P

Você gosta da nova geração de mangakas no Japão?

Olá. O mercado lá é muito abrangente, muito grande. É difícil achar um denominador comum para nomear toda uma geração. Mas sim, há muito autores excelentes em atividade atualmente. Tem a dupla Aruko e Kazune Kawahara (de Ore Monogatari!!), Aya Kawahara (de Lovely Complex), Sui Ishida (de Tokyo Ghoul), Eichi Shimizu e Tomohiro Shimoguchi (de ULTRAMAN) ou Mitsu Izumi (de Anohana), só pra citar alguns.

Qual foi o 1º anime que voce assistiu?

Olá. Boa pergunta, mas eu não lembro com muita certeza...
Minhas lembranças mais antigas de estar vendo desenhos japoneses são referentes a Speed Racer e A Princesa e o Cavaleiro. E até hoje eu gosto dessas produções. Certamente as animações são datadas, mas revendo alguns episódios muitos anos depois, pude conferir que eram séries extremamente criativas, com grande variedade de temas e histórias. Por isso são clássicos eternos.

Qual sua música favorita no momento?

Bom, isso muda o tempo todo. Tenho ouvido muito a música "Orb no Inori", que é o tema de abertura do seriado Ultraman Orb. É uma canção vibrante e heróica, cantada pelo grande Ichirou Mizuki, ao lado da dupla Voyager. A composição é do Toshihiko Takamizawa, grande guitarrista e líder da banda The Alfee, uma das minhas favoritas de todos os tempos. É uma grande e empolgante canção.

Quando você era criança, qual história te deixava com mais medo?

Essa é fácil! Era um episódio do seriado Robô Gigante em que o vilão era um alienígena que transformava as pessoas em múmias usando água contaminada. A maquiagem era assustadora para uma criança. Lá pelos meus 6 ou 7 anos, quando eu via que era esse episódio que estava começando, mudava de canal. Depois de crescer um pouco mais, passei a achar um dos episódios mais divertidos da série. E ainda acho.

Qual é sua banda de música favorita?

Beatles, sem dúvida alguma. Independente do lado histórico, das inovações e revoluções que causaram, foi uma combinação única de talentos incríveis. Não sou colecionador de material deles, mas conheço razoavelmente bem a trajetória da banda através de livros e documentários. Entre as canções favoritas, dá pra citar "Let it be", "While my guitar gently weeps", "Nowhere man", "All my loving", "With a little help from my friends", "Yesterday" e umas dezenas mais...

Language: English