Quando meu melhor amigo liga e eu quase tenho um ataque cardíaco com a voz dele de ‘Você vai brigar comigo, mas eu não resisti’ e ele conta uma besteira qualquer. E eu sempre vou cair na mesma história não-engraçada dele.
Ela vive na lua a contemplar o sol
Ela brinca no rio a desaguar no mar
Ela beija meu rosto, depois de me abraçar
Ela faz teatro, ela assiste TV
Ela sabe dançar, ela adora correr
Ela ama gritar e isso é viver.
As pessoas costumam se meter na vida da gente em tudo, até mesmo quando iniciamos um relacionamento, seja amoroso ou de amizade. Já aconteceu com você? Como lidou com isso? Acha que atrapalhou o relacionamento? Fale sobre.
Todos nós sempre passamos por isso. Deve ser uma espécie de carma que veio em forma de obrigação dos insuportáveis. Céus, que coisa horrível. Geralmente eu sempre sou o principalmente alvo dessas intromissões, eis que em um belíssimo dia eu perco a paciência e mando tomar no cobre. É a melhor maneira de afastar alguém e relembrar a tabela periódica (os fortes entenderão).
Todos nós sentimos algum medo, seja de altura ou de perder alguém. Qual é o seu medo e como lida com ele no dia a dia? Alguém te ajuda de alguma forma? Comente.
Tenho horror de coisas sobrenaturais. Céus, como eu sou medrosa! Durante toda a minha vida eu nunca consegui assistir um mísero filme de terror. Inclusive quero agradecer aos meus amigos que me contam detalhes horrorosos desses filmes desnecessários, e me dão completo apoio sempre que resolvem brincar com meu psicológico.
Admiro miseramente personalidades únicas e fortes, ainda que às vezes se torne uma missão quase impossível dobrar alguém determinado, certo das escolhas, e de como age. Digo pelos meus amigos, e pelas pessoas que pude conhecer durante o tempo, e admiro.
Para vocês, existem pessoas que te fazem melhor ou cada pessoa tem o poder de se fazer melhor? Acham que na companhia de alguém o mundo fica mais colorido? Porquê?
Tratava-se do homem mais bonito do mundo. E ele veio falar comigo. E eu estava sentada no chão. E ali mesmo trocamos telefones e confissões e eu lembro que, apesar de estar com muito sono e cansaço e desesperança com a vida, fiquei tentando descobrir o que um homem daquele nível supremo de beleza (um metro e noventa, olhos azuis, cabelos castanhos cacheados, ombros que iam até o Chile) tinha visto numa garota bem mediana que estava sentada no chão em um dos dias de menor brilho de sua carreira social. Apliquei o teste da bobeira erudita, uma merda qualquer que você lança no ar tipo ‘Ai, que vontade de chafurdar por essas lamas universais’ e se o cara for minimamente interessante ele compra a besteira e devolve uma outra melhor ainda. Se ele for um tapado ele ri e fala algo idiota tipo ‘Quero o mesmo que você está tomando’ e daí você sabe que está, novamente, sozinho no mundo. Como sempre. E ele, do alto de sua absurda e dolorosa beleza, foi tirando nota sete e meio em todos os quesitos. Devolveu uma besteira à altura, conhecia frases pessimistas perfeitas para uma noite estrelada.
Todos nós já fomos iludidos uma vez na vida pelo menos, acham que essa ilusão é necessária para nos tornarmos forte? Ou a própria vida já nos obriga a fazer esse papel? Comentem.
Já chorei muito. Já doeu muito esse coração. Mas agora tô, ó, tá vendo? De pedra. Nem pena do mundo eu consigo mais sentir. Minha pureza era linda, Zé, mas ninguém entendia ela, ninguém acolhia ela. Todo mundo só abusava dela. Agora ninguém mais abusa da minha alma pelo simples fato de que eu não tenho mais alma nenhuma. Já era, Zé. É isso que chamam de ser esperto? Nossa, então eu sou uma ninja. Bate aqui no meu peito, Zé? Sentiu o barulho de granito? Quebrou o braço, Zé? Desculpa!