Cristiano Machado

mano, tá ai uma questão muito delicada...
para tal é preciso compreender 4 pontos.
1. É o que acreditamos de maneira genérica e sem pessoalidades
2. Como nos comportamos diante de caos específicos e individuais
3. As motivações que nos levam a tomar essa ou aquela decisão
4. Empatia por outras pessoas em todos os níveis de compreensão

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1. Eu SOU CONTRA O ABORTO, e quando afirmo isso, quero dizer que o mundo seria melhor se nenhum aborto precisasse acontecer. Para que isso, seria necessário que o mundo se transformasse de maneira tão radical que alguns conservadores iriam preferi liberar o aborto...
2. no entanto, o mundo não é assim, e em alguns momentos específicos e em casos específicos, se faz necessário que o aborto ocorra de maneira cuidados para preservar a vida da mulher que deseja/precisa interromper a gravidez. Assim, se faz necessario, antes de tudo que a sociedade construa um entendimento sobre o aborto e consequentemente, sobre educação sexual, machismo, diferenças de gênero, violência contra a mulher, etc... estamos dispostos a baixar as armas para conversar como adultos ou permaneceremos como crianças, sendo levianas com a condição do outro e tentando impor nossos próprios valores particulares a uma sociedade tão plural? (em ambos os lados da "disputa").
3 Sim, pq não é inteligente acreditar que as pessoas tem interesses puros e honestos todas as vezes, e para isso é preciso compreender as motivações de cada um em defender ou ser contrário a politicas que venham a descriminalizar e proporcionar um aborto amparado por uma equipe medica e etc... FAlo isso, pq a maioria os cristão com que converso tem intenções ultra preconceituosas e descriminatorias, não tendo capacidade de olhar para alem do patio da igreja, a realidade do mundo em que mulheres são vitimas de todo tipo de violência. Esses crentes são pra mim o que há de mais nocivo para o evangelho, mas não quero me aprofundar sobre eles... Não duvido que haja também, favoráveis ao aborto que não tenham intenções puramente humanitárias.
4. Falar em Empatia é complexo, eu nunca conseguirei imaginar qual é a sensação de uma mulher disposta a fazer um aborto, por um motivo obvio: Nunca fui mulher! Assim, prefiro me limitar ao debate técnico e moral, apresentando minha opiniões de forma cautelosa e sem imposição de ideias usando o apelo à autoridade religiosa ou coisa assim... É preciso compreender cada vida no limite de nossas percepções e assim, fazer o melhor para que o menor mal possível ocorra quando algum mal for inevitavel

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