bells

A questão não é nem se existe amor verdadeiro. É O QUE e COMO é o amor verdadeiro. *respira fundo*
Se você me perguntasse um tempo atrás, eu diria que acredito e que é aquele amor totalmente altruísta, que só acontece uma vez e dura para sempre. Hoje eu não sei o que pensar. É tão confuso. Eu tinha certeza que amava uma pessoa e pra sempre amaria, mas passou. E aí penso: aquilo não era amor verdadeiro ou o amor é que não é essa coisa de único e eterno? Não sei. Se primeira opção, era o que então? Porque paixão eu já senti e não era assim. Se segunda opção, então como é o verdadeiro amor? E como você sabe que o encontrou? E quanto tempo ele dura? Quais variáveis determinam o que acontece com ele? Ele realmente se fortalece com o tempo ou acaba? Eu não sei se existe amor verdadeiro, eu só sei que se ele existe a coisa que melhor o define é:

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"Love is evil.
It's a version of perversion that is only for the lucky people."

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SIM! Foi muito engraçado, e maluco e estranho. Na segunda-feira à noite eu fui pra porta do hotel que a banda estava ficando aqui em SP. Estava meio friozinho e eu só tinha 10 reais e estávamos em um número razoável de pessoas (inclusive o @uglycarlos <3), então eu e um menino resolvemos ir no mercado comprar alguma coisa pra gente. Quando já estávamos no final da rua, quase virando pra chegar no mercado, estavam vindo de lá, na direção oposta da nossa, dois caras (um ficamos sabendo que era noivo da Beth e o outro eu não sei/lembro) e uma moça com sacolinhas do Pão de Açúcar (haha <3). Eu sou muito cegueta e estava sem óculos, nem reconheci, mas meu amigo sim. A gente, meio no choque, deixou eles passarem, e depois voltamos chamando que nem um desesperados. "Beth! Beth!" e ela virou! Primeiro ela só virou, deu um tchauzinho e acelerou o passo, mas a gente chamou de novo, pediu só um minutinho e ela parou pra falar com a gente. *---* Eu travei e não falei quase nada, mas o menino que estava comigo explicou que a gente reconheceu, que a gente gosta muito dela e pediu pra ela pedir pra Amy descer ver a gente lá no hotel e ela deixou bem claro que não ia acontecer, repetiu várias vezes "she won't come down, she won't" :(

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Eu acho que se pode seguir duas linhas principais de raciocínio com Disappear: um eu lírico como uma pessoa apaixonada falando com outra e um eu lírico analisando e falando consigo próprio, do futuro ou passado. De qualquer forma, é uma coisa bem simples em ambos os casos. O objeto da música é uma pessoa cheia de traumas, cheia de medos e reservas, nunca vivendo, confiando, nunca se deixando sentir, tentando se proteger e preservar. Uma pessoa que tem medo de se entregar, de se machucar e acaba fugindo de tudo e todos, e o eu lírico, farto disso, tenta ajudar. Pessoalmente, sempre penso em Disappear como uma conversa com si próprio, não envolvendo outra pessoa na conversa. É assim que eu a entendo e é assim que ela me emociona, porque eu me identifico. Pra mim é bem uma auto-reflexão, mas acho que faz bastante sentido em qualquer um dos jeitos.

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Hollow, like you don't remember me
Underneath everything I guess I always dreamed
That I would be the one to take you away from all this wasted pain
But I can't save you from yourself

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Logo no começo há questionamento sobre moral, princípios e até mesmo sonhos e esperanças. É uma acusação e uma lamentação da pessoa que você era para a pessoa que você é atualmente: onde foi parar aquele seu eu antigo, e com ele os valores, desejos e etc? Como se você nem se lembrasse de como as coisas costumavam ser. E depois, nessa mesma estrofe, a música continua confrontando as crenças, de um final feliz inclusive, do eu antigo (ou da pessoa apaixonada), com o cansaço do eu atual, após diversos dramas e traumas e etc. O jovem contra o velho. O jovem acredita, o velho não consegue praticar.

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Don't you want to feel? Don't you want to live your life?
How much longer are you gonna give in to the fear?
Holding you down until you're frozen
I can't let you fall apart
You don't even know what you've done to me
But I would be the one to take you away from all this wasted pain
If you could just awaken

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Acho que essa parte dispensa comentários. É simplesmente um tapa na cara. Na verdade, acho que Disappear toda é isso: pegar a pessoa pelos ombros, dar um chacoalhão e berrar "NO QUE CARALHOS VOCÊ SE TRANSFORMOU? O QUE CARALHOS VOCÊ TÁ FAZENDO COM A SUA VIDA?"

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Holding you down until you're all alone
All alone and drowning in your past
Take it back, take it back
I still believe you can
I can't go on pretending
So give me something real
No one in your way but you
How much longer are you gonna give in to the fear?
Holding you down til you disappear

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Quem muito amarga, fica sozinho no final. E de tanto tentar se proteger, acaba se machucando. E é disso que fala esse trecho. É tanto machucado, é tanta porrada, a pessoa está tão presa no próprio passado, nos próprios medos e traumas, que é só isso que resta, isso toma conta, afogando a ela e a tudo ao seu redor. Ainda assim, o eu lírico, apesar de cansado e confuso, não desiste e ainda acredita que a pessoa possa superar, antes que a pessoa se encolha até sumir e não mais existir.

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Olha, depende. Tudo tem limite e tudo tem que ter bom senso e lógica, mas eu seria muito hipócrita se dissesse que não acredito, afinal sou fã de Evanescence e o que a Amy mais faz é falar que ama a gente, que somos os melhores fãs do mundo e etc. É "I love you, guys" pra todo lado.
É evidente que os fãs amam muito mais e que o amor do artista não é individual e pessoal, mas eu acho que deve ser maravilhoso e simplesmente mágico saber que tem pessoas ao redor do mundo que te amam, te apoiam e fariam de tudo por você. Pessoas que permitem que você trabalhe e ganhe MUITO dinheiro fazendo o que mais ama, tendo uma porção de regalias... pessoas que tatuam seu nome, partes do seu trabalho, que compram roupas, bandeiras, posteres, que enfeitam seus quartos, tudo com coisas suas. Sabe, não dá pra ser indiferente a tanto carinho. Algum sentimento, alguma troca, alguma energia tem que sair disso realmente.

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